O governo do México informou na noite desta sexta-feira, 1, que subiu para 16 o número de mortes confirmadas no país pelo vírus AH1N1, causador da gripe suína, e que os infectados já somam 381.
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No relatório anterior, divulgado esta manhã, as autoridades haviam dito que o número de mortos era de 15 e os casos comprovados 343. Na mesma nota, o México afirma que as medidas para conter o avanço da epidemia parecem estar surtindo efeito.
A alta na quantidade de mortes e contágios se deve, segundo o governo mexicano, ao aumento dos testes especializados feitos no país desde meados desta semana, graças à chegada de modernos equipamentos que o país não possuía.
As vítimas, 12 mulheres e 4 homens, morreram principalmente na capital mexicana (11 pacientes), no estado do México (3), no estado de Oaxaca (1), no sul do país, e em Tlaxcala (1), no centro.
O secretário (ministro) de Saúde mexicano, José Ángel Córdova, explicou em coletiva de imprensa que 908 mostras foram analisadas no total. Segundo ele, em 43,7% se confirmou a presença do vírus.
Córdova disse que nos casos de contágio confirmado, o Distrito Federal conta com 285, o vizinho Estado do México com 45, San Luis Potosí com 29 e Tlaxcala, com sete.
O ministro disse ainda que nove dos 16 mortos são pessoas de entre 21 e 40 anos e que as mulheres são as mais afetadas pela epidemia.
Córdova explicou que das 159 mortes que até a quarta-feira passada acreditava-se que estariam ligadas ao vírus, 85 foram descartadas.
Além disso, o ministro disse que há 82 casos de mortes em análise, que precisam ainda de vários testes de laboratório. Segundo ele, nas últimas semanas cerca de mil pessoas foram hospitalizadas, mas a maioria recebeu alta.
Após dar o alerta pelo novo vírus em 23 de abril, as autoridades ordenaram a suspensão de atividades escolares e acadêmicas em todos os níveis, o cancelamento de eventos esportivos de massa, de entretenimento e religiosos.