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Ministério reduz de 5 para 4 meses intervalo para dose de reforço contra covid

Decisão tem como objetivo proteger a população da variante Ômicron, diz governo, e passará a valer a partir da próxima segunda-feira, 20. São Paulo já adota redução desde o início do mês

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Por João Ker
Atualização:

O intervalo para aplicação da dose de reforço da vacina contra o coronavírus será reduzido de cinco para quatro meses a partir da próxima segunda-feira, 20. De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a decisão tem como objetivo proteger a população da variante Ômicron

"A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco", anunciou Queiroga, em suas redes sociais. 

O intervalo de quatro meses já foi adotado em São Paulo desde o último dia 2, quando foram confirmados os primeiros casos da variante Ômicron no País. À época, o governador João Doria (PSDB) justificou a decisão afirmando que "SP é porta de entrada do Brasil e o País infelizmente não exige esquema vacinal completo dos viajantes".

Intervalo de aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid será reduzido para quatro meses em todo o território nacional a partir da próxima segunda-feira, 20 Foto: ALEX SILVA/ESTADAO - 17/01/2020

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Segundo Queiroga, a nova decisão que abrange todo o território nacional será publicada por meio de uma portaria, na próxima segunda-feira, 20. A aplicação das doses, entretanto, depende da disponibilidade de estoque dos municípios. 

O intervalo de quatro meses é válido para todos os brasileiros que já completaram o esquema vacinal com os imunizantes da Coronavac, Pfizer ou AstraZeneca. No caso de quem recebeu a Janssen, de dose única, o reforço pode ser administrado após dois meses e ser feito de forma heteróloga, com uma segunda aplicação da Pfizer.

Ainda neste sábado, o ministro da Saúde também anunciou que a pasta só tomará uma decisão final sobre a imunização em crianças e adolescentes de 5 a 11 anos no próximo 5 de janeiro, após análise da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI). Na véspera, ele já havia afirmando que o tema não é "consensual". 

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