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Morte por H1N1 causa corrida a unidades de saúde em Batatais (SP)

Funcionários usam máscaras cirúrgicas e pacientes com sintomas são encaminhados para alas de isolamento

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - A confirmação de uma morte causada pelo vírus H1N1 causa corrida de pacientes às unidades de saúde de Batatais, interior de São Paulo. A principal unidade de pronto-atendimento, que atendia 300 pessoas por dia, agora recebe quase 500, segundo a Secretaria da Saúde. 

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Funcionários estão usando máscaras cirúrgicas e pacientes com sintomas são encaminhados para alas de isolamento.

e acordo com a Secretaria, o óbito positivo é de uma paciente de 63 anos atendida na rede de saúde e que faleceu no final de fevereiro. Os médicos suspeitaram de dengue e enviaram amostras ao Instituto Adolfo Lutz. O exame confirmou a infecção pelo vírus H1N1. Uma paciente de 42 anos internada na Santa Casa local também está com o vírus, segundo a Secretaria. Outros seis casos suspeitos estão em investigação. 

Segundo o secretário Ramon Gustavo de Oliveira, com a divulgação dos casos, a busca pelas unidades de saúde aumentou. “O paciente que apresenta algum sintoma recebe a máscara, assim como o acompanhante e, a partir dali, ele é orientado a evitar o contato com outras pessoas.” A prefeitura fez compra emergencial de material como luvas, máscaras e álcool gel para as equipes de atendimento. A cidade contabiliza também 2,5 mil casos de dengue e uma morte suspeita por essa doença.

Em Pirassununga, a Secretaria de Saúde colocou à disposição dos interessados doses de vacina contra o vírus H1N1 que sobraram da campanha do ano passado. A vacina é oferecida a quem procura as unidades básicas e de saúde da família. O imunizante tem validade até o final de abril. A vacinação será feita até o estoque acabar. A cidade investiga duas mortes que podem ter sido causada pelo vírus e tem ainda seis casos suspeitos.

Em Presidente Prudente, o Hospital Regional confirmou nesta terça-feira, 29, ter recebido seis pacientes com suspeita de terem contraído o H1N1. Amostras foram enviadas para exames.

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