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Mortes por gripe A na Região Sul sobem para 123

Total registrado em 2012 equivale a 15,6% dos óbitos verificados em 2009, auge da pandemia, quando 789 pessoas morreram nos três estados

Por Agência Brasil
Atualização:

 Com mais cinco mortes registradas nesta quinta-feira, 19, no Rio Grande do Sul e outras dez em Santa Catarina, subiu para 123 o total de pacientes com o vírus Influenza H1N1 que morreram este ano na Região Sul do país. Desde janeiro, morreram 62 pessoas em Santa Catarina, 38 no Rio Grande do Sul e 23 no Paraná em decorrência da influenza A (H1N1) – gripe suína. O total registrado em 2012 equivale a 15,6% dos óbitos verificados em 2009, auge da pandemia, quando 789 pessoas morreram nos três estados. O fim da pandemia foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Blumenau é a cidade catarinense que apresenta o maior número de mortes, com 11 ocorrências. Nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná, as capitais lideram o número de óbitos – são seis em Porto Alegre e quatro em Curitiba. Segundo dados do Ministério da Saúde atualizados até o último dia 12, o país registra desde janeiro 159 mortes relacionadas ao vírus Influenza H1N1. Dois terços dessas pessoas viviam na Região Sul. O clima frio do inverno facilita a circulação do vírus. Na última sexta-feira (13), o ministério divulgou um levantamento segundo o qual metade dos pacientes que morreram em Santa Catarina teve acesso tardio ao antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu. Os médicos de todo país estão orientados a prescrever o Tamiflu aos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento. O medicamento, que reduz as chances de que a doença evolua para um caso grave, é mais eficaz nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas. A gripe se caracteriza pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, somados a dor de cabeça, dor muscular ou nas articulações. Lavar as mãos várias vezes ao dia, usar lenço descartável ao tossir e espirrar, evitar aglomerações e ambientes fechados são algumas das formas de evitar a transmissão da doença.

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