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Mosquito não pode ser mais forte do que um país inteiro, diz Dilma

Presidente fez apelo a membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para que mobilizem base no combate ao Aedes

Por Carla Araujo , Igor Gadelha e Isadora Peron
Atualização:
Dilma Rousseff em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, em Brasília Foto: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff fez um apelo aos membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, para que mobilizem toda a sua base no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e do zika vírus. “Um mosquito não pode ser e não é mais forte que um país inteiro”, disse a presidente a mais de 90 empresários, sindicalistas e representantes da sociedade civil.

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Segundo a presidente, o governo vai garantir “todos os recursos e equipamentos necessários” para a eliminação do mosquito. “Estamos lançando um calendário de mobilização nacional e precisamos da participação da sociedade”.

Dilma voltou a falar em “batalha” no combate ao mosquito e disse que essa luta deve ser “continuada e de médio prazo”. A presidente lembrou que a vacina contra a zika ainda levará tempo e o esforço tem que ser em eliminar o mosquito e proteger “as nossas mães e nossas crianças”.

Dilma afirmou ainda que a preocupação com o zika vírus é algo mundial. Na quarta, no Equador, Dilma defendeu o ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI), e disse estar “bastante satisfeita” com ele. Castro afirmou duas vezes, nos últimos seis dias, que o Brasil está “perdendo feio” a batalha contra o mosquito Aedes aegypti, mas, para Dilma, ele “domina” o assunto e foi mal interpretado.

“A batalha não está perdida, não. Isso não é o que ele está pensando nem o que ele disse. O que ele disse é que, se nós todos não nos unirmos, e se a população não participar, nós perdemos essa guerra”, afirmou a presidente, em Quito, onde participou da 4.ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). 

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