
17 de março de 2011 | 20h42
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"Foi detectado um doador vivo para um paciente que necessitava de transplante na cidade de Nova York. Após o transplante, o receptor teve complicações de saúde e entre elas o HIV", explicou nesta quinta-feira à Agência Efe a porta-voz do Departamento de Saúde do estado de Nova York, Claudia Hutton.
Claudia detalhou que até então a receptora não era portadora do vírus que provoca a aids, nem estava relacionada com um entorno considerado de risco.
Após a correspondente pesquisa, foi descoberto que o doador contraiu HIV entre o momento em que foi detectado como compatível e o dia da cirurgia, que foi de, mais ou menos, dez semanas.
"É uma história dilaceradora", apontou a porta-voz, que explicou que, por causa deste fato, decidiu recomendar uma segunda rodada de exames de sangue nos doadores dentro das duas semanas antes da doação.
O Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que publica nesta quinta-feira o caso em seu Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade, recomenda que esse prazo se reduza a uma semana antes da operação.
O organismo detalha que nem o doador nem o receptor souberam que tinha a doença até um ano depois da operação.
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