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Surto de sarampo nos EUA chega ao maior número de casos em 27 anos

Agência federal informa que doença foi registrada em 26 Estados e pede à população que se vacine também contra caxumba e rubéola

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Por Redação
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ATLANTA, EUA - Os casos de sarampo nos Estados Unidos continuam aumentando e chegaram a 971 neste ano, o maior número registrado no país em 27 anos, informou nesta quinta-feira, 30, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

"Se estes surtos continuarem durante o verão e o outono, os EUApodem perder seu status de eliminação do sarampo", afirmou a agência federal em um comunicado Foto: Paul Vernon / AP

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A agência federal informou que o número dos primeiros cinco meses de 2019, reportado em 26 Estados, ultrapassou os 963 casos registrados ao longo de 1992. Após ressaltar que os surtos em Nova York e no Condado de Rockland, no Estado de Nova York, têm se mantido por quase oito meses, o CDC pediu à população para se vacinar contra o sarampo, a caxumba e a rubéola.

"Se estes surtos continuarem durante o verão e o outono, os EUA podem perder seu status de eliminação do sarampo", afirmou a agência federal em um comunicado.

Antes comum no país, o sarampo se tornou uma doença rara após campanhas nacionais de vacinação realizadas nos anos 1960. Na década passada, ela foi considerada erradicada, já que foram registrados menos de 100 casos anuais na média.

"Antes do uso generalizado da vacina contra o sarampo, estima-se que entre 3 e 4 milhões de pessoas contraíam a doença todo ano nos EUA, além de 400 a 500 mortes estimadas e 48 mil hospitalizações", lembrou a agência.

O diretor do CDC, Robert R. Redfield, destacou que as vacinas são "seguras" e descartou que causem "autismo", como alegam algumas pessoas que consideram que há uma relação entre as duas.

Os Estados que observaram um maior número de casos são Arizona, Califórnia, Colorado, Connecticut, Flórida, Geórgia, Illinois, Indiana, Iowa, Kentucky, Maryland, Massachusetts, Michigan, Missouri, Nevada, New Jersey, Nova York, Novo México, Oklahoma, Oregon, Pensilvânia, Texas, Tennessee e Washington. / EFE

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