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Nova York reporta 1º caso de microcefalia vinculado à zika na cidade

A mãe contraiu a doença quando estava grávida ao visitar um país afetado pela epidemia

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Por Redação
Atualização:
'Estamos preparados para ajudar as famílias a cuidar do bebê com microcefalia' Foto: REUTERS/Joe Penney

A cidade de Nova York relatou nesta sexta-feira, 22, o primeiro caso de microcefalia em um bebê cuja mãe teve o vírus da zika, informaram as autoridades de saúde locais.

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A mãe contraiu zika quando estava grávida ao visitar um país afetado pela epidemia. 

"A cidade esteve se preparando para esta possibilidade durante meses, e estamos preparados para ajudar as famílias a cuidar do bebê com microcefalia", afirmou em comunicado a subdiretora de serviços de saúde de Nova York, Herminia Palacio.

De acordo com ela, este caso serve como "uma triste advertência das trágicas consequências que a zika pode provocar nas mulheres grávidas".

No começo da semana, o departamento de saúde da cidade anunciou que pediu a 2 mil mulheres grávidas que viajaram a zonas de risco para que se submetessem a exames.

Até o dia 15 deste mês, quando foram divulgados os últimos dados a respeito, os exames de 41 grávidas em Nova York deram positivo para a doença.

Segundo os Centros de Controle e Prevenção (CDC, na sigla em inglês), até agora 400 mulheres nos EUA tiveram resultado positivo em exames de detecção do vírus da zika.

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No mês de junho, nasceu em Nova Jersey uma menina com zika no hospital Hackensack University Medical Center, e em todo o país até esta quinta-feira tinham sido registrados 12 casos, segundo as autoridades.

O departamento de Saúde de Nova York advertiu sobre o risco das viagens de mulheres grávidas a regiões onde o vírus está especialmente ativo, particularmente América do Sul, América Central e Caribe.

Mais de 320 casos de zika em homens e mulheres foram identificados até agora no estado de Nova York. Tratam-se de pessoas que viajaram a áreas de risco. /EFE

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