Novo balanço do Ministério da Saúde indica 16 casos suspeitos de coronavírus no Brasil

Ministério da Saúde tem registro em cinco Estados, mas maioria dos pacientes é de São Paulo

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Por Eduardo Rodrigues
Atualização:

BRASÍLIA - O Ministério da Saúde atualizou na tarde deste sábado, 1º, o número de casos suspeitos de contágio pelo novo coronavírus no Brasil. Não há infecções confirmadas, mas o total de pacientes sob investigação subiu para 16, ante 12 notificações nessa sexta-feira, 31. No mundo, o surto iniciado na China em dezembro já causou 259 mortes e cerca de 11,8 mil casos. 

Coronavírus são uma grande família de vírus da qual alguns são responsáveis por causar doenças em humanos Foto: Sebastian Kaulitzki/Shutterstock

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Dentre os casos suspeitos, oito são no Estado de São Paulo, quatro no Rio Grande do Sul, dois em Santa Catarina, um no Paraná e um no Ceará. O Ministério da Saúde informou ainda que outros dez casos suspeitos da doença já foram descartados após exames – três no Rio Grande do Sul, dois em São Paulo, dois em Santa Catarina, um no Paraná, um Minas e um no Rio.

Nesta semana, o Ministério da Saúde disse que fará compra emergencial de equipamentos de proteção individual e outros insumos necessários a profissionais de saúde, como máscaras, gorros, luvas, álcool em gel e medicamentos. A pasta também informou que pretende abrir licitação para ampliar a rede de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em mil leitos, para atender a uma eventual demanda de casos no Brasi.. Já o governo paulista disse que R$ 200 mil foram destinados para comprar kits diagnósticos.

Pelo menos 24 países já conformaram infecções

Durante o mês de janeiro, ao menos 24 países já confirmaram casos da doença, nos quatro continentes. Em alguns locais, como Estados Unidos, Alemanha e Vietnã, já houve registros de tranmissão a pessoas que não haviam viajado a China. 

Nessa sexta,30, os Estados Unidos declararam ontem emergência em saúde pública por causa da doença e anunciaram que vão proibir temporariamente a entrada de estrangeiros vindos da China, onde começou o surto. Israel, Cingapura e Vietnã também adotaram veto semelhante, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomende restrição de viagens. Mongólia e Rússia fecharam fronteiras terrestres com a China

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