21 de abril de 2012 | 20h00
Afinal, hematomas e contusões fazem parte do cotidiano de todos que, por algum tempo, pisaram ou pisam em tatames e tablados. Como não recordar do combate épico protagonizado por Anderson Silva contra Chael Sonnen, no UFC 117, em 2010, quando, após suportar um grande castigo, o campeão venceu no final com um triângulo. Minutos após o combate, o brasileiro revelou que foi para a luta com a costela fraturada.
Outro caso conhecido é o de Antonio Rodrigo Nogueira, o Minotauro, no UFC 140, em 2011. Na luta contra Frank Mir, o brasileiro resistiu à finalização até quebrar o braço, imagem que impressionou a todos. Em seu currículo, Minotauro soma também lesões no quadril e no joelho.
Ainda em seus tempos de kimono, o agora lutador de MMA Ronaldo Jacaré fraturou o braço durante a luta contra Roger Gracie na final da categoria absoluto no mundial de jiu-jitsu. Mesmo lesionado, Jacaré segurou a luta e ficou com o título.
Apesar da superação dos limites ser fator fundamental no meio das lutas, a precaução é necessária durante os treinamentos. E o professor, chamado pelos alunos de mestre, é muito importante. Ele é responsável por conduzir as atividades de forma harmoniosa, observando os detalhes e orientando os atletas a evitarem excessos. Por isso, o profissional deve ser qualificado.
Alguns não gostam e até mesmo fazem corpo mole, mas o tradicional aquecimento deve ser levado a sério. Quem nunca sofreu ou presenciou um colega de treinos ter uma lesão muscular porque não participou do alongamento ou relaxou durante a atividade? Respeitar os seus limites também está na lista dos cuidados.
Mas e se a lesão acontecer? Médicos e fisioterapeutas não podem ser desprezados. Afinal, cuidar é necessário para o problema não ficar mais grave no futuro. Entre tatames e contusões, a frase que não deve sair da cabeça é: não desista nunca. O esforço vale e muito.
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