01 de junho de 2021 | 10h08
GENEBRA - A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira, 1º, que atribuiu a cada uma das quatro variantes do novo coronavírus consideradas preocupantes o nome de uma letra do alfabeto grego, o que tornará mais fácil mencioná-los e lembrá-los.
A maioria das pessoas não costuma identificar essas variantes pelos nomes científicos (difíceis de reter e diferenciar), mas pelo local onde foram inicialmente detectadas, chamando B.1.17 de variante britânica, a B. 1.351 de variante sul-africana, P.1 de variante brasileira, e B.1.617.2 de variante indiana. Isso gera estigma e discriminação contra os países envolvidos, além de certo grau de desinformação. “Para evitar isso e simplificar a comunicação ao público, a OMS convida as autoridades nacionais, a imprensa e outras entidades a adotarem esses novos nomes”, afirmou a organização, em nota.
A OMS lançou uma série de consultas entre especialistas de diferentes partes do mundo e revisou vários sistemas nominativos para escolher os nomes mais apropriados.
Então, decidiram nomear o B.1.17 (britânico) como a variante alfa; o B.1.351 (sul-africano), a variante beta; o P.1 (brasileiro), a variante gama e o B.1.617.2 (indiano), a variante delta.
Esses nomes são usados apenas para fins informativos e não substituirão os utilizados em pesquisas, uma vez que designações científicas veiculam importantes informações para pesquisadores, como a linhagem em que foram encontradas e as variações do coronavírus original. / EFE
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.