09 de fevereiro de 2016 | 14h00
GENEBRA - A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta terça-feira, 9, prudência sobre a possível relação entre o vírus zika e a morte de três colombianos por causa da síndrome de Guillain-Barré. Depois do Brasil, a Colômbia é o país mais afetado pelo surto da doença, que já atinge 33 países.
"Temos que ser prudentes e não misturarmos", declarou Christian Lindmeier em coletiva de imprensa. Os três pacientes, de acordo com o governo da Colômbia, haviam tido contato com zika e morreram na última sexta-feira, 5. A Síndrome de Guillain-Barré ataca o sistema nervoso. A OMS também entende que a relação entre o vírus e a microcefalia ainda deve ser melhor investigada.
As autoridades colombianas decretaram o primeiro nível de alerta (verde) para que os hospitais estejam preparados para responder a uma expansão da doença. Também recomendaram que as mulheres adiem a gravidez entre seis e oito meses.
Não existe vacina para zika. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, pelo menos doze grupos de pesquisa trabalham no desenvolvimento de uma vacina contra o vírus. O produto deve levar alguns anos para chegar ao mercado. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
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