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OMS recomenda ventilação natural frequente na luta contra a pandemia da covid-19

Em locais onde as janelas não podem ser abertas, a entidade admite outras possibilidades e recomenda, preferencialmente, o uso de ventiladores mecânicos

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Por Redação
Atualização:

A ventilação dos lugares onde vivemos e trabalhamos deve se manter frequente nestes tempos de pandemia da covid-19 e os melhores métodos para isso permanecem sendo os naturais, começando com uma simples abertura das janelas, reforçou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira, 22.

Em live por meio das redes sociais, a diretora do Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, a espanhola María Neira, destacou que a entidade “continua a recomendar a ventilação natural como o método mais eficaz para renovar o ar nos espaços. Na atual pandemia, ainda é necessário "criar um ambiente mais saudável", e não só em relação ao novo coronavírus, mas também a outras infecções, frisou a María.

OMS recomenda ventilação natural frequente na luta contra a pandemia da covid-19. Foto: Guilherme Conte

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No caso de quartos onde as janelas não podem ser abertas (por exemplo, em muitos hotéis), a OMS admite outras possibilidades e recomenda, preferencialmente, o uso de ventiladores mecânicos, em vez de ar-condicionado.

Sobre estes aparelhos e outros mecanismos de circulação de ar, o especialista da OMS Luca Fontana acresentou que o uso em locais frequentados por membros da mesma família não acarreta problemas, mas podem favorecer a circulação de patógenos se uma pessoa infectada os visitar.

Os dois entrevistados garantiram que a ventilação desempenha um papel fundamental para tornar os ambientes mais seguros neste momento, mas não funciona por conta própria e deve ser acompanhada de outras medidas, como distanciamento físico, uso de máscara e higienização frequente das mãos.

Depois da atual pandemia, concluiu María Neira, “temos de restabelecer a nossa relação com a natureza e travar uma destruição do ambiente que contribui para o aumento do risco de doenças que agora sofremos”. / EFE

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