PUBLICIDADE

Operação para a redução de mama nos homens 'é a que mais cresce'

Dados indicam que procura aumentou 80% na Grã-Bretanha em um ano; médico culpa revistas masculinas.

Por BBC Brasil
Atualização:

A redução da mama em homens é o tipo de operação plástica que mais cresceu no setor por um segundo ano consecutivo, de acordo com a Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos para Estética (Baaps, na sigla em inglês). Segundo a entidade, o número de operações aumentou de 323 em 2008 para 581 no ano passado - um crescimento de 80%. A procura por cirurgias plásticas parece não ter sofrido impacto durante a recessão na Grã-Bretanha, e houve até um aumento geral no número de operações. Em 2009, nove em cada dez procedimentos foram realizados por médicos ligados à Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos para Estética em mulheres, e a operação mais popular foi para aumentar o tamanho dos seios. Mas o aumento mais acentuado no número de procedimentos foi em homens. Revistas masculinas O cirurgião Rajiv Grover disse que isto é uma consequência de pressão criada por revistas. "Muitos homens estão se sentindo pressionados por revistas masculinas que não estavam no mercado há cinco ou seis anos", afirmou. "Além disso, eles acabaram percebendo que podem tomar providências em relação a isso (às mamas)." Grover ressaltou, contudo, que em muitos casos não é necessário fazer cirurgia, simplesmente mudar o estilo de vida. "Alguns casos aparecem por causa de obesidade, e costumamos recomendar aos homens que observem o seu estilo de vida antes de pensar em bisturi." Mais de 36 mil operações plásticas foram realizadas por membros da Baaps no ano passado - um aumento de 6,7% em relação ao ano anterior. Entre as mulheres, o aumento foi de 5,4%. O presidente da Baaps, Nigel Mercer, disse: "O interesse do público em cirurgias com finalidade estética parece continuar grande e até cresce consideravelmente entre homens na Grã-Bretanha, apesar da crise econômica." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.