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Paciente morre com superbactéria em Maceió (AL)

Vigilância Sanitária fará análise para descobrir qual o tipo da bactéria está contaminando os pacientes

Por Solange Spigliatti , Priscila Trindade e da Central de Notícias
Atualização:

São Paulo, 1 - Um homem de 70 anos morreu nesta quinta-feira, 31, no Hospital Universitário (HU), em Maceió, em Alagoas, vítima de uma bactéria de alta resistência. Outra paciente, uma jovem de 16 anos, está internada no mesmo hospital infectada com a bactéria.Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), equipes da Vigilância Sanitária Estadual vão fechar nesta sexta-feira, 1, a pedido da direção do hospital, a maternidade e a UTI neonatal do hospital. Os inspetores vão orientar os profissionais da unidade quais protocolos seguir para evitar futuros casos. As alas serão abertas somente após as exigências serem cumpridas.Antes de ser internado no HU, o idoso estava internado no Hospital Geral do Estado (HGE), onde inspetores da Vigilância sanitária estiveram na manhã desta sexta-feira, 1, para vistoriar as instalações. O órgão tenta descobrir em qual unidade ele foi infectado. Um boletim com a decisão se o HGE será fechado será divulgado na tarde de hoje. A Vigilância também fará uma análise para descobrir qual o tipo da bactéria está contaminando os pacientes.Desde janeiro, três recém-nascidos morreram com suspeita da doença, segundo a Sesal. No dia 2 de fevereiro, a UTI neonatal do HU já havia sido interditada parcialmente por causa da infecção hospitalar da Acinetobacter. A bactéria é caracterizada pela alta capacidade de sobrevivência por longo tempo no local infectado. A principal forma de transmissão desta bactéria é por contato. A bactéria pode ser transmitida pelas mãos dos profissionais de saúde ou por qualquer objeto contaminado.A orientação da Secretaria de Estado da Saúde é para que os profissionais da área higienizem as mãos antes e após os cuidados com os pacientes, antes e após irem ao banheiro, manipular materiais e equipamentos e fazerem uso de luvas. Além da higienização das mãos é fundamental que a roupa utilizada em um serviço de saúde não seja utilizada em outro.

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