
04 de abril de 2012 | 10h01
GENEBRA - Ativistas da saúde pública consideram ter conseguido uma vitória importante nesta quarta-feira, 4, em sua luta contra o comércio ilegal de produtos cuja matéria-prima é o tabaco. Após cinco anos de negociações, 147 países membros da Organização Mundial de Saúde (OMS) chegaram a um acordo para combater o tráfico de cigarros.
De acordo com o grupo de assessoria legal Corporate Accountability International, as nações apresentarão o rascunho do documento durante a reunião da OMS (órgão ligado à Organização das Nações Unidas) em novembro, na Coreia do Sul. John Stewart, porta-voz da companhia, disse que o acordo é "um grande passo à frente para a saúde pública".
A OMS ainda deve dar mais detalhes sobre o acordo, que tem sido debatido há alguns anos. O órgão estima que o tráfico de cigarros custa aos governos a perda de cerca de US% 50 bilhões em impostos. Estima-se também que um em cada dez cigarros seja vendido ilegalmente.
Estados Unidos, Indonésia, Argentina e Suíça estão entre alguns dos países que não participam das negociações do tratado. A Ásia é a região que registra o maior índice de consumo de tabaco do mundo. Os americanos também ocupam uma posição elevada no ranking.
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