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Paraná mantém posição de Estado que mais vacinou contra a gripe suína

Cerca de 3,3 milhões de pessoas foram imunizadas, o que corresponde a uma cobertura de 66%

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Por Redação
Atualização:

O Paraná vem mantendo a posição de Estado que mais vacinou contra a gripe suína desde o início da campanha de imunização. Até a manhã desta segunda-feira, 3, cerca de 3,3 milhões de pessoas haviam sido imunizadas, o que corresponde a uma cobertura de 66%.

 

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O Estado já ultrapassou a meta fixada pelo Ministério da Saúde na vacinação dos profissionais da área de saúde, da população indígena, das crianças de seis meses a dois anos e de doentes crônicos.

 

Até sexta-feira, a expectativa é vacinar 1,8 milhão de adultos jovens de 20 a 29 anos. A cobertura nesse grupo já atingiu 78%. Cerca de 72% das gestantes foram vacinadas, o que representa aproximadamente 103 mil pessoas.

 

"O índice de cobertura em todos os grupos supera outros estados porque aqui a população está mais sensibilizada em relação à doença, a maioria das pessoas tem um parente ou amigo que lidou com a nova gripe no ano passado. O Paraná foi o estado com o maior registro de casos confirmados - cerca de 60 mil - e 288 mortes", disse o superintendente de Vigilância em Saúde, José Lúcio dos Santos.

 

Casos e mortes no PR

 

O último boletim relativo a 2010, divulgado pela Secretaria da Saúde no dia 27 de abril, mostra 951 casos confirmados da doença e dez mortes. José Lúcio afirmou que se for levada em conta a campanha de vacinação e as várias pessoas que tiveram contato com o vírus no ano passado, e que portanto estão imunizadas (cerca de 1 milhão de paranaenses), o número de casos de gripe suína este ano no estado deverá ser muito baixo.

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"Mas insistimos que o vírus continua circulando e todos os cuidados básicos devem ser mantidos, como lavar as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal, evitar aglomerações e manter os ambientes arejados", recomendou o superintendente. Ele lembrou que a doença passou a ser considerada um sério problema de saúde publica.

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