Paulistano enfrenta fila para se vacinar contra febre amarela

Três postos estão de plantão neste domingo; no Instituto Pasteur, procura está 10 vezes maior que normal

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Por Bruna Fasano e do Jornal da Tarde
Atualização:

O Instituto Pasteur e os postos de vacinação dos terminais rodoviários do Tietê e da Barra Funda trabalharam em esquema de plantão para atender os paulistanos que buscaram a vacina no sábado, 12. De acordo com a enfermeira chefe do Instituto, Alzira Cardoso, a procura pelas doses está 10 vezes maior que o normal. "Mas muitas pessoas estão vindo se vacinar sem necessidade, é preciso esclarecer que a dose deve ser aplicada apenas em quem vai viajar para as áreas de risco e zonas endêmicas." Veja também: Na TV, ministro negará epidemia de febre amarela no País Febre amarela pode ter matado aposentada em Goiás Mosquitos analisados em Brasília não têm vírus da febre Macaco morto em Brasília não tinha febre amarela Argentina, Paraguai e Uruguai emitem alerta para febre amarela Filas se formaram durante todo o dia. A espera não ultrapassou 30 minutos. Cerca de mil doses foram aplicadas no sábado, 12, até ás 20h. Nos terminais rodoviários do Tietê e Barra Funda, os postos de saúde atendem neste domingo, 13, até as 20h. A procura foi ainda mais intensa, mais de mil vacinas são aplicadas diariamente. Na manhã deste domingo, as pessoas que procuram o posto na rodoviária do Tietê aguardaram por até duas horas.  Até o momento, o Ministério da Saúde do Brasil registrou 15 notificações, procedentes dos Estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal. Três casos foram descartados, dois foram confirmados e o restante está ainda em investigação. No sábado, 12, a febre amarela pode ter matado o agricultor espanhol Salvador Perez de la Cal, de 41 anos, que estava internado na UTI do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia, desde a quinta-feira. A suspeita de febre amarela foi levantada pelo medidos do hospital baseada nos sintomas apresentados pelo paciente. O primeiro caso confirmado é o do administrador de empresas Graco Abubakir, de 38 anos, que morreu em um hospital de Brasília na segunda-feira, 7. A hipótese do Ministério da Saúde é a de que Abubakir tenha sido contaminado quando esteve em cachoeiras do município goiano de Pirenópolis, a 150 quilômetros de Brasília, nos feriados de final do ano. O outro caso é de uma jovem paulistana, que está internada no Hospital São Luiz, na zona sul de São Paulo. Ela teria contraído a doença durante uma viagem ao Mato Grosso do Sul. A paciente não estava vacinada contra febre amarela. Foto: Paulo Liebert/AE Foto: Paulo Liebert/AE Foto: Paulo Liebert/AE

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