Pelo terceiro dia seguido, SP tem mais de 5.500 novos casos de covid-19; mortes vão a 7.532

Semana que termina registra os três maiores recordes diários de novas infecções pelo coronavírus; Estado teve mais 257 mortes

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Por Bruno Ribeiro
Atualização:

Pelo terceiro dia consecutivo, o Estado de São Paulo, epicentro da pandemia de coronavírus no Brasil, registrou mais de 5.500 novos casos de infecção pela doença em 24 horas. Dados divulgados neste sábado, 30, pela Secretaria Estadual da Saúde mostram que o total casos chegou a 107.142. O total de pessoas mortas aumentou de 7.275 para 7.532 de sexta-feira para este sábado, um aumento de 257 casos. Os três maiores recordes de número de novos casos por dia da pandemia, desde março, foram atingidos, nesta quinta (6.382), sexta (5.691) e sábado. 

A taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está estável: 71,6% no Estado e 83,1% na região metropolitana da capital, que nesta sexta-feira recebeu autorização da gestão João Doria (PSDB) para iniciar planos, separada em sub-regiões, com propostas de reabertura comercial

Profissionais cuidam de paciente internado na enfermaria do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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Somente entre sexta-feira e este sábado, o coronavírus chegou em mais quatro municípios do Estado. Agora, são 525 cidades paulistas com registros da doença. "O número de pacientes internados é de 12.988, sendo 8.190 em enfermaria e 4.798 em unidades de terapia intensiva" informa a secretaria. Parte das cidades do interior do Estado iniciará a partir desta segunda-feira, 1º de junho, processos de reabertura econômica

A taxa de isolamento social no Estado ficou em 47%, índice mais baixo do que o aferido na sexta-feira anterior, 22, quando ficou em 48%. No caso da capital, onde a queda também foi de um ponto percentual em relação à sexta-feira passada, o índice ficou em 48%.

"Entre as vítimas fatais estão 4.384 homens e 3.148 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 72,8% das mortes", informou a secretaria, em nota. 

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