Pesquisa sobre males do amianto tem verba do setor

Três universidades públicas - USP, Unifesp e Unicamp - investigam a denúncia de conflito de interesses

PUBLICIDADE

Por Emilio Sant'Anna
Atualização:

Três universidades públicas de São Paulo - USP, Unifesp e Unicamp - investigam a denúncia de conflito de interesses em uma pesquisa para avaliar a exposição de moradores de casas com cobertura de amianto e trabalhadores do setor à fibra. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) classifica o material como cancerígeno. Leia reportagem completa nesta sexta-feira em O Estado de S. Paulo O estudo Asbestose Ambiental, desenvolvido por pneumologistas das três universidades, tem financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Brasileiro de Crisotila (IBC), que é ligado à indústria do amianto. O órgão público destinou R$ 1 milhão para o projeto e R$ 1 milhão veio do IBC. O restante veio do governo de Goiás. O financiamento chamou a atenção da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea). Segundo a presidente da Abrea e auditora fiscal do Ministério do Trabalho, Fernanda Giannasi, o IBC tem interesses diretos nos resultados da pesquisa.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.