31 de julho de 2020 | 10h59
As farmacêuticas Pfizer e BioNTech fecharam acordo com o Japão para fornecer 120 milhões de doses da vacina experimental contra o novo coronavírus no primeiro semestre de 2021, segundo as empresas divulgaram nesta sexta-feira, 31.
O valor do contrato não foi revelado, mas as farmacêuticas afirmaram que os termos foram baseados no volume de vacinas e na data da entrega. Os Estados Unidos assinaram um acordo similar com as duas companhias, em que foram pagos quase US$2 bilhões (R$10 bilhões) por 100 milhões de doses. Isso equivale a US$39 (R$202) para o que o que provavelmente será um tratamento de duas doses.
Ainda não existe vacina contra a covid-19. A doença já causou 670 mil mortes e afetou economias pelo mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), há 164 vacinas em desenvolvimento, sendo 25 dessas na fase de teste com humanos.
A Pfizer e a BioNTech começaram na segunda-feira, 27, a fase 3 da testagem, em que o imunizante é aplicado em larga escala em voluntários da vida real para checar a eficácia e segurança.
A farmacêutica Daichii Sankyo, sediada no Japão, está em discussões para fornecer suprimentos para candidata a vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford para uso no país asiático.
Se houver sucesso nos teste clínicos, a Pfizer e a BioNTech afirmaram que estão no caminho para buscar regulamentação da vacina já em outubro.
Abaixo, entenda as fases de desenvolvimento de uma vacina:
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