Por mais que o último caso de paralisia infantil tenha sido registrado no Brasil em 1989, não significa que o vírus que pode deixar sequelas graves nas pessoas esteja totalmente eliminado do território nacional. O que vem mantendo a situação totalmente sob controle é a vacinação, principalmente de crianças recém-nascidas.
Com a baixa imunização contra pólio nos últimos anos, somada a um certo esquecimento da doença por uma geração de mães e pais sem muitas referências da enfermidade, o sinal de alerta está ligado. E em uma frequência alta, segundo os especialistas.
O fato de o Brasil ainda ter condições de saneamento precárias em boa parte do seu território faz com que uma eventual entrada do vírus nessas regiões possa ser bastante crítica. A saída continua sendo uma só. A vacinação em massa, mesmo de adultos que estão descobertos pela imunização.