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Prefeitura de São Paulo inicia a Operação Baixas Temperaturas

Ao longo de cinco meses, as abordagens às pessoas em situação de rua serão intensificadas pela Prefeitura da capital quando as temperaturas forem iguais ou inferiores a 10°C

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Por Prefeitura de São Paulo
3 min de leitura

Desde 30 de abril e até 30 de setembro, está em vigor a Operação Baixas Temperaturas (OBT) de 2022, liderada pela Prefeitura de São Paulo. Nesse período serão intensificadas as abordagens às pessoas em situação de rua e em vulnerabilidade social.

Com a iniciativa, a Prefeitura busca cuidar da população em situação de rua por meio do acolhimento de crianças, adolescentes, adultos, idosos e famílias nos dias de muito frio. Apesar de ainda ser o começo do outono, a capital paulista já registrou noites muito frias.

Nos próximos cinco meses, socioeducadores ligados ao Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas) terão como tarefa fazer a aproximação junto a essas pessoas para oferecer acolhimento e outros serviços da rede socioassistencial. No período da noite será a vez de a Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS) liderar os contatos. Paralelamente, as equipes do Seas desenvolverão um trabalho em parceria com o Consultório na Rua, programa ligado à Secretaria Municipal da Saúde.

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Os cuidados da Prefeitura de São Paulo são intensificados nesta época do ano por causa dos riscos à saúde causados pelas baixas temperaturas. O foco da ação está, principalmente, em quem vive nas ruas, está mais exposto e pode sofrer consequências como hipotermia. Bebês, crianças e idosos também são mais suscetíveis. Ninguém é obrigado a aceitar o convite para ser levado a um dos 117 Centros de Acolhida da Prefeitura. Quando houver uma recusa, a equipe de orientadores irá oferecer cobertores para melhorar a proteção contra o frio.

Outra ação que acontece durante o período da operação é a instalação de 10 tendas de atendimento à população em situação de rua sempre que a temperatura ficar abaixo dos 10oC. Localizados no Centro e em pontos estratégicos de bairros nas quatro zonas da cidade, esses espaços terão oferta de cobertores, sopas, bebidas quentes, vacinas contra covid-19 e influenza, e farão encaminhamentos aos Centros de Acolhida.

Hoje, a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo conta com 117 serviços de acolhimento com pernoite para quem vive em situação de rua na cidade. Ao todo, são cerca de 15 mil vagas. Neste ano, a Prefeitura vai oferecer 3.202 vagas em hotéis – 1.743 já estão disponíveis e outras 1.459 passam agora pela fase de contratação.

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E você também pode ajudar. Nesses dias frios, ao observar pessoas em situação de rua precisando de acolhimento, solicite à central 156. O serviço está disponível 24 horas por dia, de segunda a domingo, e a ligação é gratuita. No contato, é preciso informar o endereço (mesmo que o número seja aproximado) onde a pessoa a ser acolhida está. Dados como pontos de referência, características físicas e até detalhes como a forma que ela está vestida também poderão ajudar na localização.

Arte Estadão Blue Studio 

Acolhimento é feito com alimentos, cobertores, vacinas e abrigo

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De 17 a 25 de maio, a Prefeitura de São Paulo registrou 18.973 atendimentos nas 10 tendas instaladas na cidade para apoiar as pessoas em situação de rua. Ao todo, foram distribuídos 16.997 alimentos (como sopas e bebidas quentes), além da aplicação de 1.416 doses da vacina contra a covid-19 e a influenza.

Os atendimentos chegaram a 2.517 apenas entre a noite do dia 24 e a madrugada de 25 – com 306 pessoas encaminhadas para centros de acolhida e a distribuição de 1.229 cobertores em uma única noite. Aqueles que aceitam o serviço de acolhimento contam com transporte de ida e volta e são encaminhados para um dos sete Centros Esportivos da capital.

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