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Procon-SP alerta para falsos anúncios de venda da Coronavac

Criminosos estão usam falsos anúncios de vacinas em meio à pandemia para aplicar golpes 

Por Luiz Carlos Pavão
Atualização:

O Procon de São Paulo está alertando consumidores a ficarem atentos a anúncios falsos de vacinas contra a covid-19 que estão circulando em sites de venda pela internet. Após o recebimento de denúncias pelas redes sociais, o órgão realizou uma fiscalização nesta semana em um endereço indicado do site "Farmácia 24 horas". No site, há o anúncio de dez caixas da Coronavac por R$ 98 com entrega grátis para todo o território nacional.

Após visita do Procon no endereço informado pelo site,verificou-se que a empresa não existe Foto: Reprodução/Procon

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Após visita no endereço informado pelo site, supostamente localizado na Avenida Juscelino Kubitschek, zona sul de São Paulo, verificou-se que a empresa não existe. O Procon-SP afirma se tratar de um golpe e pede às pessoas que denunciem, uma vez que a vacina contra o coronavírus ainda não foi disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) e também não chegou às clínicas particulares ou farmácias.

O diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez, alertou para anúncios enganosos em meio à pandemia: “As pessoas, diante da grave situação que estamos vivendo, adquirem essas vacinas que, obviamente, não serão entregues. Trata-se de um golpe, de uma empresa que não existe, que abusa do medo e insegurança dos cidadãos. Isso é crime e o Procon-SP vai atuar junto com a Polícia Civil”, disse.

O fato será encaminhado para a Divisão de Crimes contra o Consumidor da Polícia Civil para as providências no âmbito criminal. O Procon-SP também reforça que denúncias podem ser realizadas em seu site, aplicativo ou redes sociais.

Reclamações e denúncias de fraude podem ser feitas ao Procon por meio do site consumidor.procon.sp.gov.br

Caso também foi investigado no Rio

Depois de viralizar em grupos de WhatsApp e nas redes sociais, os relatos de vendas de vacinas contra a covid-19 por camelôs no Rio viraram caso de polícia no fim de dezembro do ano passado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse que estava investigando os rumores, assim como a Polícia Federal.

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