PUBLICIDADE

Rio de Janeiro registra terceiro caso de coronavírus

Trata-se de uma mulher de 42 anos, residente da cidade do Rio de Janeiro, que acompanhou a paciente que foi diagnosticada com o covid-19 neste sábado

Foto do author Sandy Oliveira
Por Fabio Grellet e Sandy Oliveira
Atualização:

RIO - O Rio de Janeiro confirmou o terceiro caso de coronavírus no Estado. Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde informa que se trata de uma mulher de 42 anos, residente da cidade do Rio de Janeiro, que viajou à Itália com a segunda paciente diagnosticada com o covid-19, no último sábado. Com este, deve subir para 20 os casos confirmados no Brasil.

Ainda não houve atualização do balanço nacional feito pelo Ministério da Saúde.  

O Brasil soma 19 casos infecção pelo Covid-19, espalhados por São Paulo (13), Rio de Janeiro (2), Bahia (2), Espírito Santo (1) e Distrito Federal (1). Foto: Adriano Machado / REUTERS

PUBLICIDADE

Elas voltaram ao Brasil na última quarta-feira, 4. A nova paciente apresentou os primeiros sintomas na quinta-feira. Com febre, tosse e congestão nasal, ela procurou uma unidade de saúde particular. Uma amostra para análise foi coletada e testou positivo para o novo coronavírus.

Segundo a nota da Secretaria de Saúde do Estado, nesse caso, não houve necessidade de contraprova pelo laboratório de referência. Isso se deu o teste foi feito no mesmo laboratório que já havia confirmado o caso de sábado. 

Ela estava sendo monitorada por profissionais da Vigilância da SES, em parceria com o órgão municipal. A paciente encontra-se em casa, em isolamento domiciliar e tem quadro de saúde estável. 

Coletiva de imprensa sobre primeiro caso confirmado de coronavirus no Rio de Janeiro, com o Secratario Estadual de Saúde, Edmar Santos Foto: Foto: Eliane Carvalho / Governo do RJ

“Reforço que, até o momento, continuamos sem transmissão ativa do vírus no Rio de Janeiro. Os casos confirmados até agora são importados do exterior. Permanecemos no Nível Zero do nosso plano de contingência. Alerto a população para os cuidados para prevenir o contágio, como higienizar as mãos com frequência e evitar levá-las ao rosto”, explica Edmar Santos, secretário de Estado de Saúde.  Além dos três casos confirmados de Covid-19, há outros 111 suspeitos no estado do Rio. 

Com o registro, o Brasil soma agora 20 casos infecção pelo Covid-19, espalhados por São Paulo (13), Rio de Janeiro (3), Bahia (2), Espírito Santo (1) e Distrito Federal (1). Outros 673 casos suspeitos são monitorados e 601 já foram descartados.Paciente que testou positivo para novo coronavírus no DF está em estado grave A mulher de 52 anos do Distrito Federal que teve resultado positivo em um teste para o novo coronavírus teve “discreta melhora do quadro respiratório”, informou a Secretaria de Estado de Saúde neste domingo, 8. Ela está em isolamento na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília.

Publicidade

A paciente é o primeiro caso confirmado da doença na cidade. De acordo com o boletim médico, o estado dela ainda é grave. Ela “apresenta síndrome respiratória aguda severa e tem comorbidades, que agravam o quadro clínico” e, por isso, segue com suporte ventilatório e hemodinâmico.

Orientações do Ministério da Saúde

Mandetta afirmou que as recomendações da pasta são as mesmas: que as pessoas com sintomas de gripe evitem ter contato próximo com outras e adotem medidas de autocuidado. Ele relembrou que a campanha de vacinação contra a gripe será iniciada em 23 de março.

Pessoas que viajaram para algum país ou região de risco para coronavírus e voltaram sem sintomas, não precisam buscar atendimento médico, avisa o ministro. "É o pior lugar que ele pode ir." Além disso, o ministério vai orientar que as empresas que possam aderir ao home office (trabalho de casa) adotem a medida.

O Brasil soma 19 casos infecção pelo Covid-19, espalhados por São Paulo (13), Rio de Janeiro (2), Bahia (2), Espírito Santo (1) e Distrito Federal (1). Foto: STR / AFP

Para quem apresenta sintomas, Mandetta afirma que "as UBS são a porta de entrada, é onde a gente tem condições, sem aglomerar, de dar atendimento, ver se o caso é leve, moderado ou grave". Mas o ministro orienta buscar atendimento apenas em caso de febre, agravamento dos sintomas ou sensação de que o fôlego diminuiu, por exemplo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.