Rio enfrenta surto de febre chikungunya

Foram registrados 235 casos suspeitos da doença, 26 deles confirmados; não houve nenhuma notificação em 2015

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Por Clarissa Thomé
Atualização:
O mosquito 'Aedes aegypti' é transmissor do zika, da dengue e da chikungunya Foto: Sérgio Castro/Estadão

RIO - O Rio enfrenta surto de chikungunya, vírus também transmitido pelo Aedes aegypti. Foram registrados 235 casos suspeitos da doença, 26 deles confirmados, até 22 de março. Não houve nenhuma notificação de chikungunya em 2015. “Ainda estamos longe de um cenário epidêmico, mas há um surto, um aumento de casos de transmissão acima do que se esperava”, afirmou o subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado, Alexandre Chieppe. 

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Além do chikungunya, estão circulando no Estado o vírus da zika, com 4.289 notificações, e o da dengue, com 28.611 casos até 22 de março (mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado, quando houve 13.150 casos). Este ano, uma pessoa morreu por complicações decorrentes da dengue.

“A tendência é de que um vírus substitua o outro. O que temos hoje é uma parcela dos mosquitos infectado por zika e outra com dengue. A circulação por chikungunya é muito menor”, afirmou o subsecretário.

Os casos de chikungunya foram registrados em cidades da Região Metropolitana, principalmente na Baixada Fluminense. A capital teve 52 casos. 

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