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RS aumenta área de risco de febre amarela

Subiu de 111 para 134 o número de municípios que estão na área de risco de ocorrência da doença

Por Elder Ogliari
Atualização:

O número de municípios do Rio Grande do Sul que estão na área de risco de ocorrência de febre amarela silvestre subiu de 111 para 134 nesta terça-feira. Entre os 23 novos integrantes da lista aparecem Alegrete, no sudoeste, Itaqui, no oeste, e Marau, no noroeste.   Veja também: Confirmada terceira morte por febre amarela no RS Confirmada 2ª morte por febre amarela no RS desde 1966  Gaúchos fazem fila para vacina contra febre amarela SP recomenda vacina contra a febre amarela em 331 cidades Especial: O risco da febre amarela        "Trata-se de medida extra de cautela, com o intuito de formar um bloqueio sanitário maior, e não de piora de situação", justificou o secretário da Saúde, Osmar Terra, ao anunciar a nova relação. Nos municípios que entraram na lista não ocorreram mortes de bugios, sinal de alerta para a presença da doença, mas há a possibilidade de circulação do vírus entre os animais.   Desde novembro, a Secretaria da Saúde já recebeu a notificação de 921 mortes de macacos, que estão sendo investigadas. Em dezembro e janeiro foram confirmadas três mortes de humanos por febre amarela silvestre. Outros três estiveram sob suspeita, mas a ocorrência da doença foi descartada. Há, ainda, três casos em análise.   Como terá de imunizar toda a população da nova área de risco, a secretaria pediu mais 300 mil doses da vacina ao Ministério da Saúde. Desde dezembro foram vacinadas 1,375 milhão de pessoas no Rio Grande do Sul, número correspondente a 90% da população da área de risco. A meta é elevar o porcentual para 95% até a metade de fevereiro. Nas zonas rurais, técnicos estão batendo de casa em casa para oferecer a vacina.

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