14 de maio de 2019 | 17h32
Atualizado 08 de janeiro de 2020 | 13h10
SÃO PAULO - O número de casos de dengue no País aumentou 600% no ano passado na comparação com 2018. De 1º de janeiro a 7 de dezembro, foram 1,53 milhão de notificações, com 735 mortes. A maioria das ocorrências foi em Minas Gerais e São Paulo. As temperaturas elevadas e a ocorrência de chuvas durante o verão propiciam condições favoráveis para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.
A melhor forma de evitar a transmissão das doenças e é combater a proliferação do Aedes aegypti. Saiba como fazer a prevenção adequada ao mosquito:
Calças e camisetas de manga comprida minimizam a exposição da pele e podem proporcionar proteção contra picadas. Por isso, seu uso pode ser recomendado durante surtos, de acordo com o Ministério da Saúde.
Além disso, repelentes e inseticidas devem ser usados, uma vez que afastam os mosquitos. Mosquiteiros também são aconselhados, embora seja importante ressaltar que o mosquito Aedes aegypti é mais ativo durante o dia.
A melhor forma de evitar a transmissão da dengue é combater a proliferação do Aedes aegypti. Para isso, o importante é eliminar possíveis locais de armazenamento de água:
No momento, só existe uma vacina contra dengue registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que está disponível na rede privada. De acordo com o Ministério da Saúde, ela é usada em três doses no intervalo de um ano e só deve ser aplicada em pessoas que já tiveram pelo menos uma infecção por dengue, segundo o fabricante, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Anvisa.
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