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Satélite CryoSat gera 1º mapa da densidade do gelo no Ártico

O satélite, que orbita a 700 km de altitude, é capaz de medir a densidade das placas de gelo abaixo da linha de flutuação

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Por Redação
Atualização:

PARIS - A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) publicou nesta terça-feira os dados da missão do satélite CryoSat-2, que integram o primeiro mapa da densidade do gelo do oceano Ártico e cuja análise será essencial para compreender como a mudança climática afeta as regiões polares.

 

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O mapa divulgado pela ESA no Salão de Le Bourget, nos arredores de Paris, foi gerado a partir dos dados reunidos pelo satélite durante os meses de janeiro e fevereiro.

 

O CryoSat-2, que orbita a 700 quilômetros de altitude, é capaz de medir a densidade das placas de gelo abaixo da linha de flutuação. Os resultados da medição, divulgados um ano após seu lançamento, representam uma "nova e importante etapa rumo ao cumprimento da missão" do satélite: determinar de que maneira o banco de gelo do Ártico responde à mudança climática, explicou em comunicado o especialista da ESA Volker Liebig.

 

O satélite funcionará durante um período de três anos, prolongáveis por outros dois, em uma órbita polar a 717 quilômetros de altitude, com 92 graus de inclinação com relação ao Equador.

 

Criado dentro do programa "Planeta Vivo", da ESA, o CryoSat-2 tem como objetivo medir a espessura e a superfície da camada de gelo na Antártida, Groenlândia, Islândia e nas regiões oceânicas a altas latitudes, assim como observar geleiras em alto-mar e em terra.

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