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Saúde alerta para sinais que podem indicar refluxo gástrico em bebês

Vômitos, choro excessivo e pouco ganho de peso no 1º ano de vida podem ser sinais da doença

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Por Redação
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SÃO PAULO - Náuseas, vômitos, má aceitação alimentar, choro excessivo e pouco ganho de peso no primeiro ano de vida de bebês podem ser sinais de refluxo gastroesofágico, um quadro de regurgitação provocado pelo retorno do suco gástrico ao esôfago. Segundo a chefe da Pediatria do Hospital Estadual do Mandaqui, Maria Teresa Torgi, sintomas respiratórios como chiado no peito, tosse crônica (especialmente noturna), rouquidão, asma brônquica de difícil controle, broncopneumonia e até crises repetidas de laringite são sinais da presença do problema. "Manter o bebê em posição vertical por 30 minutos após as mamadas e determinar um espaço de tempo menor entre as refeições ajudam no alívio das regurgitações", recomenda a médica. De acordo com a especialista, o refluxo geralmente persiste até o segundo ano de idade, mas há casos em que se mantém de forma crônica por toda a infância e a adolescência. Além da avaliação dos sinais e sintomas clínicos, o diagnóstico pode ser feito por meio de radiografia contrastada de esôfago, estômago e duodeno; de cintilografia gastroesofágica com ou sem pesquisa de aspiração pulmonar; de vídeo deglutograma; ou de pHmetria esofágica. Novos exames A partir de outubro, o Hospital Estadual do Mandaqui oferecerá os exames de videodeglutograma e radiografia contrastada de esôfago, estômago e duodeno, usados para verificar a existência da doença. O agendamento será feito por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS). "Para quadros de difícil tratamento, recomenda-se o uso de medicamentos, a exemplo de antiácidos e procinéticos. Um procedimento cirúrgico só deve ser considerado nos quadros mais graves, que não respondam ao tratamento clínico", explica Maria Teresa.

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