Saúde da Família terá tratamento contra fumo em SP

Oferecer ajuda médica é uma contrapartida exigida do poder público prevista no texto da lei antifumo

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Por AE
Atualização:

O Programa de Saúde da Família (PSF) foi escalado pelo governo de São Paulo para tentar contornar a deficiência do serviço prestado ao fumante paulista. Ontem, durante evento em comemoração de um mês da lei antifumo - em vigência no Estado desde o dia 7 de agosto - a Secretaria de Estado da Saúde afirmou que as 3.100 equipes, que têm a função de realizar atendimento de porta em porta no controle de problemas básicos como hipertensão e diabete, serão treinadas para oferecer também auxílio antitabagista. "Percebemos que, depois que a lei entrou em vigor (que proibiu o fumo e o fumódromo em qualquer estabelecimento de São Paulo), aumentou a procura nos serviços públicos para parar de fumar", afirmou o secretário de saúde, Luiz Roberto Barradas. "A estratégia de capacitar o PSF é que, por causa da própria estrutura do programa, vamos conseguir atender 720 mil pessoas por ano interessadas em abandonar o vício do tabaco."O PSF atua hoje nas comunidades carentes, em especial, na oferta de serviços clínicos ou na casa da população ou na comunidade. Cada equipe é responsável por 4 mil famílias da região. Oferecer ajuda médica aos interessados em largar o hábito de fumar já é uma contrapartida exigida do poder público, prevista no texto da lei antifumo. Ficou acordado que determinar o banimento do fumo em qualquer ambiente seria aceito desde que as pessoas que quisessem deixar fumar conseguissem atendimento público na área. O Ministério Público de São Paulo, recentemente, abriu inquérito civil para investigar se o governo está cumprindo esta exigência da legislação . As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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