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Sem data para vacinação, Ministério da Saúde adia reuniões com governadores e prefeitos

Nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira, 19, segundo o governador do Piauí, Wellington Dias (PT)

Por Mateus Vargas
Atualização:

BRASÍLIA - Ainda sem data para começo da vacinação contra a covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, adiou reuniões com governadores e prefeitos que tratariam justamente do planejamento da campanha de imunização.

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A reunião com governadores, que seria feita nesta terça-feira, 11, ficou marcada para o próximo dia, 19, segundo o governador do Piauí, Wellington Dias (PT). “Não fazia sentido fazer uma agenda para marcar outra”, disse Dias. Além da falta de uma data para a imunização, Pazuello pediu adiamento por estar em Manaus (AM), cidade que volta a viver grave crise por causa da covid-19.

Já o encontro com prefeitos, que seria feito na quarta-feira, 19, deve ocorrer nos próximos dias, ainda nesta semana, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM). 

Eduardo Pazuello,ministro da Saúde Foto: Gabriela Biló/ Estadão

Em cerimônia na segunda-feira, 12, na capital do Amazonas, Pazuello disse que a vacinação vai começar no “dia D, na hora H”.“Todos os Estados receberão simultaneamente a vacina, no mesmo dia. A vacina vai começar no dia D, na hora H. No dia D, na hora H, no Brasil”, afirmou o ministro.

A equipe de Pazuello tem dito que, no melhor cenário, a vacinação contra a covid-19 começa em 20 de janeiro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia pedidos de uso emergencial de dois imunizantes: a Coronavac e o modelo de Oxford/AstraZeneca. Estas vacinas serão distribuídas no País, respectivamente, pelo Instituto Butantã e pela Fiocruz.

O governo Jair Bolsonaro tem sido pressionado para antecipar o calendário de vacinação contra a covid-19. A comissão da Câmara dos Deputados que trata da covid-19 deve realizar nos próximos dias uma reunião sobre o tema. A ideia é ter a presença de Pazuello, além de representantes da Anvisa e das secretarias de saúde dos Estados e municípios. 

A Pfizer também discute um pedido de uso emergencial da sua vacina à Anvisa. Nesta terça-feira, 12, a empresa teve nova reunião com a agência, mas ainda não apresentou encaminhou essa análise. Nos bastidores, a empresa afirma que aguarda avançar um contrato com o Ministério da Saúde para entrar com a documentação. 

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