Sorocaba registra primeiro caso de febre amarela silvestre

Até o dia 21 de janeiro, foram notificados 32 casos suspeitos de febre amarela em São Paulo, dos quais nove foram autóctones. Destes, seis evoluíram para óbito, todos na região do Vale do Ribeira.

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA – O primeiro caso de febre amarela silvestre deste ano em Sorocaba, no interior de São Paulo, foi confirmado nesta terça-feira, 29, pela Vigilância Epidemiológica do município. De acordo com o órgão, o caso é importado, pois o paciente, um morador do Jardim Carandá, na zona norte, contraiu a doença em viagem à área rural de Cajati, no Vale do Ribeira, região sul do Estado. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, foi confirmada a circulação do vírus, este ano, em cinco municípios daquela região que tiveram registro da doença em humanos.

O paciente apresentou os sintomas na primeira quinzena de janeiro, foi medicado e passa bem. Desde que houve a suspeita, foram realizadas ações de controle nas proximidades da residência do homem infectado.

Vacina contra a febre amarela é a forma mais eficaz de evitar a doença Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

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A prefeitura informou que foram reforçadas as ações para evitar o registro de casos urbanos da doença. “A indicação para todas as regiões da cidade continua sendo reforçar a atenção contra o mosquito Aedes aegypti, que pode causar a transmissão urbana da febre amarela”, disse, em nota.

Este ano, até o dia 21 de janeiro, foram notificados 32 casos suspeitos de febre amarela em São Paulo, dos quais nove foram autóctones – com contaminação no próprio Estado. Destes, seis evoluíram para óbito, todos na região do Vale do Ribeira.

Foram quatro mortes confirmadas em Eldorado, uma em Iporanga e a outra em Jacupiranga. Além de Cajati, houve um caso confirmado em Cananeia.

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