SP receberá 30% dos novos profissionais do Mais Médicos

Municípios paulistas terão 1,3 mil do total de participantes da quarta fase do programa federal

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Por Fabiana Cambricoli
Atualização:

O Estado de São Paulo receberá cerca de um terço dos 4,3 mil profissionais da terceira fase do programa Mais Médicos, anunciou nesta sexta-feira, 21, na capital paulista, o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

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Ele participou da aula inaugural do curso de formação dado para os médicos participantes do programa. O treinamento, de três semanas, está sendo realizado simultaneamente em seis cidades. Além de São Paulo, oferecem o curso os municípios de Gravatá (PE), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Guarapari (ES) e Fortaleza (CE).

Após o curso, os profissionais passarão por avaliação e serão encaminhados para os Estados onde irão trabalhar. Dos 4,3 mil médicos da quarta fase, 4 mil são cubanos e 1.304 atuarão em municípios paulistas. A data prevista para o início do atendimento é 22 de abril.

Com a nova remessa, São Paulo vai quase triplicar o número de médicos do programa federal. Nas três primeiras fases, o Estado recebeu 819 profissionais. Com a quarta etapa, o número vai saltar para 2.123.

Segundo Chioro, São Paulo está recebendo mais médicos agora porque outros Estados, mais vulneráveis, foram priorizados nas três primeiras fases do programa. “O Estado de São Paulo foi o que mais pediu médicos. Como os critérios de vulnerabilidade foram os que definiram quem recebeu médico no primeiro, segundo, terceiro e quarto ciclos, Estados que têm melhores condições de vida, de indicadores de saúde, ficaram com a maior quantidade para este último ciclo. Mas o que definiu a quantidade de médicos foi a solicitação dos municípios”, disse.

Com a quarta e última etapa do programa, o número de médicos do programa chega a 13,3 mil em todo o País. Mais de 11 mil são cubanos. Segundo o ministro, não há previsão de trazer mais profissionais ao País por meio do projeto. A ideia agora, diz ele, é melhorar o processo de formação de médicos no Brasil.

“Agora, é investir fundamentalmente num esforço coordenado pelo Ministério da Educação de ampliação do número de vagas do curso de graduação em Medicina e de residência médica e de mudanças que estão sendo discutidas no âmbito do Conselho Nacional de Educação das diretrizes nacionais curriculares para a graduação em Medicina, priorizando a atenção básica, e a urgência e emergência”, afirmou.

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