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Sul-africano morreu de febre maculosa, segundo Fiocruz

Autoridades sanitárias temiam que empresário tivesse sido vitimiado por alguma doença rara e contagiosa

Por Elvis Pereira
Atualização:

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou na tarde deste domingo, 7, em entrevista coletiva, que o engenheiro sul-africano William Charles, de 53 anos, morreu em conseqüência de febre maculosa, doença transmitida por carrapato. Inicialmente, suspeitava-se que a morte poderia ter sido causada por arenavírus. Veja também: Corpo de empresário sul-africano é cremado no Rio Pessoas que tiveram contato com sul-africano mantém rotina Exames de sul-africano que morreu no Rio vão demorar 4 dias Sul-africano que morreu no RJ pode ter sido infectado na ÁfricaEmpresário sul-africano é vítima de febre hemorrágica no Rio  Charles desembarcou no Rio em 23 de novembro, vindo de Johannesburgo, na África do Sul. Dois dias depois, o engenheiro apresentou febre e mal-estar e, com o desenvolvimento de mais sintomas, foi internado no Hospital São José. Seu estado piorou rapidamente e na manhã da última terça-feira, 2, ele morreu. Na sexta-feira, o Ministério da Saúde, as secretarias Estadual e Municipal de Saúde e a Fiocruz tinham descartado que o empresário tivesse morrido de hepatites virais e hantavirose. Com base em resultados preliminares dos exames realizados na Fiocruz, haviam sido descartadas anteriormente as possibilidades de dengue, malária e ebola.   

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