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Surto de febre amarela em MG provoca corrida a postos de vacinação

Moradores tentam se proteger da doença, que já atingiu 152 municípios do Estado

Por Leonardo Augusto
Atualização:
Posto em Ipatinga só terá mais vacinas na segunda-feira Foto: ALEX FERREIRA/DIARIO DO ACO

BELO HORIZONTE - O surto de febre amarela na região leste de Minas Gerais provocou corrida de moradores da capital a postos de saúde de Belo Horizonte em busca de vacina contra a doença. Em um dos centros, localizado no bairro Serra, região centro-sul da capital, em dias comuns são aplicadas cerca de 10 doses da vacina, geralmente em crianças, dentro do calendário normal de imunização. 

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Desde o início do surto, identificado pelas autoridades sanitárias em 2 de janeiro, no entanto, o número passou para cerca de 200 inoculações diárias, conforme funcionários do posto ouvidos pela reportagem.

No centro de saúde do bairro Betânia, na região oeste de Belo Horizonte, a procura pela vacina também aumentou nos últimos dias. "Hoje está lotado", afirmou uma funcionária que, no entanto, preferiu não fazer estimativa do crescimento das inoculações contra a febre amarela no posto. A Secretaria Municipal de Saúde confirma o aumento da procura pela imunização contra a doença na cidade.

Nesta sexta-feira, 13, o governo de Minas Gerais decretou situação de emergência em 152 municípios com incidência de casos de febre amarela, localizados nas regionais de saúde de Coronel Fabriciano (Vale do Aço), Governador Valadares (Leste), Manhumirim (Zona da Mata) e Teófilo Otoni (Vale do Mucuri). De todas, a cidade sede mais próxima é Coronel Fabriciano, que está a 200 quilômetros da capital. Em 2017, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde divulgados nesta quinta, 12, há a suspeita de que 30 pessoas tenham morrido em Minas por causa da doença.

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