06 de abril de 2016 | 03h00
SÃO PAULO - Depois de provocar corrida a clínicas de vacinação e lotação em hospitais, o surto antecipado de gripe H1N1 já causa também falta de álcool em gel em farmácias da capital paulista. O uso do item é recomendado por médicos como uma das medidas de higiene que diminuem o risco de transmissão da doença.
Na tarde desta terça-feira, 5, o Estado percorreu sete drogarias de seis redes diferentes e só encontrou o produto em duas delas - em uma, só havia uma unidade restante.
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Em uma loja da Drogaria São Paulo em Higienópolis, na região central, novas unidades do produto têm chegado todos os dias e esgotado em duas horas. “A gente recebe uns dez todas as noites para começar a vender na manhã seguinte. Abrimos a loja às 7 horas e quando chega às 9 horas já não tem mais nada”, disse uma atendente da farmácia, que preferiu não se identificar.
Na unidade da Farma Ponte do bairro do Limão, na zona norte, o produto está em falta desde sábado, sem previsão de chegada. Já na loja da Bifarma da Casa Verde, na mesma região, não há nenhum item e a previsão é de que novos produtos sejam entregues só a partir de sexta-feira. O item também está em falta em unidades da Droga Raia e da Drogasil na região central da cidade.
A reportagem só encontrou álcool em gel na Droga Verde, da Casa Verde, e na Drogasil, do bairro do Limão - uma unidade de 60 ml. Questionada sobre a falta do produto, a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos informou que não recebeu relatos de desabastecimento.
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