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Surtos de caxumba afetam três cidades no interior de São Paulo

Em Franca, as aulas da Faculdade de Direito estão suspensas desde terça, depois que 25 alunos apresentaram o vírus

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:
Vírus é transmitido por contato com a saliva contaminada, como em talheres ou por beijo Foto: WIKIMEDIA COMMONS

SOROCABA - Três cidades do interior de São Paulo enfrentam surtos localizados de caxumba, doença altamente contagiosa, causada por um vírus que afeta as glândulas da garganta. Em Franca, as aulas da Faculdade de Direito estão suspensas desde terça-feira, 20, depois que 25 alunos apresentaram o vírus. 

As atividades letivas somente serão retomadas a partir de 8 de outubro, período previsto para a eliminação do vírus. Outras duas universidades tiveram casos esporádicos, mas mantêm as aulas. A Vigilância Epidemiológica do município acompanha a evolução do surto. Cerca de 800 estudantes já receberam vacinas contra a doença. 

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Em seu site oficial, a Faculdade de Direito publicou portaria suspendendo as atividades escolares realizadas em sala de aula, como as aulas de graduação, de extensão e atividades de monitoria. As atividades extraclasse, como orientação de pesquisas, trabalho de curso e entrega de trabalhos já agendadas, ficam mantidas. A portaria informa que o calendário escolar será alterado em função da suspensão, e que adotou a medida por recomendação da Secretaria Municipal de Saúde.

No câmpus de Franca da Universidade Estadual Paulista (Unesp) foram registrados oito casos de caxumba. Outros cinco estudantes tiveram a doença no Centro Universitário Municipal de Franca (Unifacef). Em São Carlos, já são mais de cem casos de caxumba registrados desde o mês de junho. Durante a campanha de vacinação iniciada na segunda-feira, 19, e que segue até o dia 30, em parceria com o Ministério da Saúde, está sendo feita também a imunização contra a caxumba.

Presos. Em Bauru, pelo menos três presos do Centro de Detenção Provisória (CDP) apresentaram caxumba. Os casos foram detectados no Pavilhão 5 da unidade, que abriga 180 detentos. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que os pacientes estão isolados na enfermaria e são acompanhados pela equipe de saúde do CDP. O Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Penitenciário Paulista (Sincop) pediu a vacinação de todos os presos da unidade. A Secretaria de Saúde do município informou que a vacina já foi providenciada e será aplicada nesta quinta-feira, 22.

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