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Tratamento da Vir e GSK reduz em até 85% internações e mortes por covid, indica estudo preliminar

Os resultados provisórios são de um estudo com a participação de 583 pessoas que foram tratadas com o anticorpo monoclonal VIR-7831

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Por Redação
Atualização:

O anticorpo para tratar pacientes com alto risco de hospitalização por covid-19 desenvolvido pelos laboratórios GSK e Vir Biotecnologia mostrou "grande eficácia" em resultados provisórios, anunciaram a gigante farmacêutica britânica e a empresa californiana nesta quinta-feira, 11.

De acordo com um comitê independente, os resultados provisórios de um estudo com a participação de 583 pessoas mostraram uma redução de 85% nas hospitalizações e mortes em pacientes tratados com o anticorpo monoclonal VIR-7831, em comparação com aqueles que receberam um placebo.

O anticorpo monoclonalVIR-7831foi desenvolvido pelos laboratórios GSK e Vir Biotecnologiapara tratar pacientes com alto risco de hospitalização por covid-19 Foto: Aly Song/Reuters

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O produto também foi "bem tolerado", disseram a GSK e a Vir em um comunicado.

Diante desses resultados, os dois grupos planejam buscar a aprovação nos Estados Unidos e em outros países. 

As duas empresas farmacêuticas também anunciaram que um novo estudo "in vitro" mostrou que o VIR-7831 continua sendo eficaz contra novas variantes da covid-19 atualmente em circulação, originadas no Reino Unido, África do Sul e Brasil.

"Esses dados tão animadores (...) nos aproximam um pouco mais de poder levar uma nova solução eficaz para pacientes do mundo todo", aifirmou o CEO da Vir, George Scangos. 

"Queremos colocar o VIR-7831 à disposição dos pacientes o mais rápido possível e continuar explorando seu potencial em outros ambientes", disse o diretor científico e presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da GSK, Hal Barron.

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Vir e GSK também estão colaborando nos testes de fase inicial de um segundo anticorpo (VIR-7832). Os testes pré-clínicos indicam que tem "potencial para bloquear a entrada do vírus nas células saudáveis e uma maior capacidade para eliminar as células infectadas", segundo os dois grupos./AFP

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