PUBLICIDADE

Vacinação contra pólio termina nesta sexta em SP

Meta é imunizar 2,9 milhões de crianças com até 5 anos, o que representa 95% dessa faixa etária

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Termina nesta sexta-feira, 25, a primeira fase da campanha de vacinação contra a paralisia infantil no Estado de São Paulo. A meta da Secretaria de Estado da Saúde é imunizar 2,9 milhões de crianças menores de 5 anos, o que representa 95% do total de paulistas nessa faixa etária.

 

PUBLICIDADE

Segundo o último balanço dos municípios, até o dia 17 de junho haviam sido vacinadas 2,5 milhões de crianças. Os postos de saúde do Estado funcionam das 8h às 17h, mas, em razão do jogo da seleção brasileira pela Copa do Mundo, algumas prefeituras poderão alterar o horário de atendimento nesta Sexta. Por isso, é recomendável que as pessoas entrem em contato com o serviço de saúde municipal para se informar.

 

Ao todo, 53,4 mil profissionais de saúde, 4,2 mil veículos e cinco barcos foram mobilizados para a campanha. A segunda etapa da campanha ocorrerá no dia 14 de agosto, quando novamente as crianças menores de 5 anos deverão ser levadas aos postos para tomar outra dose.

 

Além da vacina contra a poliomielite, as crianças que forem às Unidades Básicas de Saúde poderão colocar em dia sua caderneta. Estarão disponíveis doses de Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e hemófilo B), Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite.

 

Desde 1988, o Estado de São Paulo não registra casos de paralisia infantil, mas a vacinação de crianças continua importante porque o vírus da pólio ainda circula em países da África e da Ásia, representando, portanto, uma ameaça à população mundial.

 

"É muito importante que todas as crianças menores de 5 anos tomem a vacina Sabin, que garante proteção eficaz contra a poliomielite", afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

 

Causada pelo poliovírus selvagem, a poliomielite é caracterizada por febre, mal-estar, dor de cabeça e pode causar paralisia. A vacina é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.