24 de julho de 2009 | 15h05
O Estado do Vaticano está disposto a suspender concentrações maciças de pessoas, se considerar que a expansão da gripe suína pode pôr em risco a saúde dos habitantes do Estado e do próprio papa.
Veja também:
Países árabes proíbem ida de crianças ao Hajj
Gripe suína atingirá todos os países do mundo, diz OMS
OMS diz que gripe suína já matou cerca de 800 pessoas
Exportação de vacina H1N1 pode gerar disputa internacional
Assim assegurou o professor Giovanni Rocchi, diretor de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, que disse que a gripe "não assusta" por enquanto.
Segundo ele, porém, "pouco alarmismo" não significa que o Vaticano não esteja se preparando para enfrentar o novo vírus.
"Nenhum alarmismo, mas só uma séria, equilibrada e atenta observação das informações que chegam da Organização Mundial de Saúde (OMS)", afirmou Rocchi ao jornal local L'Osservatore Romano.
Rocchi disse que a única forma de prevenção no momento é a simples observação dos padres e fiéis que chegam de países em risco e que apresentem sinais da doença.
O Vaticano não adotou, por enquanto, medidas em eventos como as audiências públicas do papa de quarta-feira, que costumam receber milhares de fiéis de todo o mundo.
"Isso não significa que encaramos a pandemia superficialmente e, caso a OMS aconselhe ou sejam adotados procedimentos precisos na Itália, o Vaticano poderia suspender momentaneamente eventos de massa", explicou Rocchi.
Rocchi disse que o Vaticano, como todos os anos, fará o ciclo de vacinação no outono (hemisfério norte) para enfrentar a gripe e que, uma vez que comece a ser distribuída a nova vacina da gripe, proporá uma segunda rodada.
No Estado da Cidade do Vaticano, o menor do mundo com apenas 2 quilômetros quadrados, trabalham 1.894 pessoas.
Encontrou algum erro? Entre em contato