O Estado do Vaticano está disposto a suspender concentrações maciças de pessoas, se considerar que a expansão da gripe suína pode pôr em risco a saúde dos habitantes do Estado e do próprio papa.
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Assim assegurou o professor Giovanni Rocchi, diretor de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, que disse que a gripe "não assusta" por enquanto.
Segundo ele, porém, "pouco alarmismo" não significa que o Vaticano não esteja se preparando para enfrentar o novo vírus.
"Nenhum alarmismo, mas só uma séria, equilibrada e atenta observação das informações que chegam da Organização Mundial de Saúde (OMS)", afirmou Rocchi ao jornal local L'Osservatore Romano.
Rocchi disse que a única forma de prevenção no momento é a simples observação dos padres e fiéis que chegam de países em risco e que apresentem sinais da doença.
O Vaticano não adotou, por enquanto, medidas em eventos como as audiências públicas do papa de quarta-feira, que costumam receber milhares de fiéis de todo o mundo.
"Isso não significa que encaramos a pandemia superficialmente e, caso a OMS aconselhe ou sejam adotados procedimentos precisos na Itália, o Vaticano poderia suspender momentaneamente eventos de massa", explicou Rocchi.
Rocchi disse que o Vaticano, como todos os anos, fará o ciclo de vacinação no outono (hemisfério norte) para enfrentar a gripe e que, uma vez que comece a ser distribuída a nova vacina da gripe, proporá uma segunda rodada.
No Estado da Cidade do Vaticano, o menor do mundo com apenas 2 quilômetros quadrados, trabalham 1.894 pessoas.