
14 de novembro de 2015 | 08h00
SÃO PAULO - Doença silenciosa e perigosa, a diabete atinge 13 milhões de pessoas no Brasil e pode causar problemas com diferentes níveis de gravidade, desde rachaduras na pele até a morte. O problema é caracterizado por uma dificuldade do corpo em produzir insulina, hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue.
Embora possa levar a consequências graves, a diabete, muitas vezes, é assintomática, o que aumenta o risco de a pessoa só saber que tem a doença quando desenvolver alguma complicação. Alguns sinais, no entanto, podem dar o alerta, como sede e fome excessivas, perda de peso rápida, vontade frequente de urinar, cansaço, entre outros.
Tanto para quem já tem diabete quanto para quem quer diminuir o risco de desenvolvê-la, é essencial a adoção de uma rotina com exercícios físicos e dieta com baixa ingestão de carboidratos.
Neste sábado, 14, é celebrado o Dia Mundial do Diabetes. Veja abaixo as principais complicações da doença, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes e a endocrinologista Ana Priscila Soggia, do Hospital Sírio-Libanês:
A diabete danifica os nervos que controlam a produção de óleo e umidade, favorecendo o aparecimento de rachaduras e calos, sobretudo na pele dos pés.
A diabete diminui a sensibilidade da pele e dificulta a cicatrização, o que favorece a ocorrência de lesões e, em casos extremos, até de amputações.
Como interfere na vascularização e na sensibilidade, a diabete também pode causar problemas de ereção e diminuição da libido.
Os diabéticos têm chance aumentada de desenvolver, além do glaucoma, catarata precoce e retinopatia. O agravamento dos problemas pode levar à cegueira.
Altos níveis de açúcar fazem os rins filtrarem muito sangue, o que sobrecarrega os órgãos e leva à doença renal.
A glicose em excesso prejudica os vasos sanguíneos, favorecendo a formação de placas de gordura e aumentando o risco de um ataque cardíaco.
A diabete também aumenta o risco de entupimento de vasos no cérebro, o que pode causar um acidente vascular cerebral (AVC).
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