O vírus H1N1 continua se disseminando no norte da África, em partes do leste e sudeste europeu e em áreas da Ásia, mas de maneira geral está em queda, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira, 29.
OMS deve mudar regras para declarar pandemia
O vírus pandêmico segue como o vírus da gripe predominante em circulação em todo o mundo, colocando-se como um risco maior a gestantes e pessoas com outros problemas de saúde, como asma, afirmou a entidade.
"A atividade, em geral, está caindo", disse o porta-voz da OMS, Gregory Hartl, em coletiva de imprensa.
A maioria do hemisfério norte já passou pelo pico da transmissão da doença entre o final de outubro e o final de novembro, disse a OMS em seu balanço semanal.
Mas o vírus H1N1 continua a se propagar ativamente no norte da África, incluindo o Egito, em áreas limitadas do leste e sudeste europeu e em partes do sul e leste asiático, incluindo o oeste da Índia, de acordo com a agência da Organização das Nações Unidas.
Na China, o vírus H1N1 caiu substancialmente desde o pico em novembro, mas outros vírus influenza registraram aumento nas últimas semanas, disse a OMS.
O vírus matou ao menos 14.711 pessoas em todo o mundo desde abril, informou a entidade. A OMS afirmou que levará um ou dois anos após o fim da pandemia para que se estabeleça o verdadeiro número de mortos.